Os metais pesados são elementos químicos que possuem uma densidade relativamente alta em comparação com outros elementos. Na química, a definição exata de “metal pesado” pode variar, mas geralmente inclui elementos como mercúrio, chumbo, cádmio, cromo, arsênio e outros.
Esses elementos recebem o adjetivo “pesado” devido à sua densidade, características químicas e físicas. De um modo geral, são altamente tóxicos para os seres vivos em determinadas concentrações e condições, o que os torna preocupantes para o meio ambiente e a saúde humana.
Como ocorre a contaminação
Os metais pesados não se degradam facilmente e podem se acumular nos organismos ao longo do tempo, podendo causar danos ao sistema nervoso, rins, fígado, entre outros órgãos. Além disso, eles podem prejudicar ecossistemas inteiros, afetando plantas, animais e os seres humanos que dependem desses ecossistemas.
A contaminação pode ocorrer de várias maneiras, incluindo a liberação de resíduos industriais, poluição atmosférica, descarte inadequado de embalagens, uso de fertilizantes contendo esses elementos, entre outros processos.
Por isso, a gestão e o controle adequado desses elementos são fundamentais para proteger a saúde e o meio ambiente. Isso inclui regulamentações estritas, práticas de disposição segura de resíduos, tecnologias de remediação e a promoção de alternativas mais seguras no uso de metais pesados na indústria e na agricultura.
Produtos em que costumam ser utilizados
Tradicionalmente, os metais pesados são utilizados em uma variedade de produtos, especialmente em pigmentos para coloração, devido à sua capacidade de proporcionar cores vibrantes e duradouras.
Alguns desses produtos incluem: cerâmica, vidro, brinquedos, maquiagem, tintas para impressão, têxteis, baterias, entre outros.
Por que costumam ser tão comuns em tintas?
Os metais pesados foram historicamente usados em tintas devido às suas propriedades que conferem cores vibrantes e duradouras. Eles são eficazes como pigmentos, proporcionando uma ampla gama de cores e tons que são desejáveis em aplicações, como em arte, design, impressão, entre outros.
Por exemplo, o chumbo é um pigmento usado para criar tons mais ricos de amarelo, vermelho e laranja, enquanto o cádmio é usado para obter cores vibrantes.
Além disso, até o século XIX, uma das principais fontes de pigmento branco utilizado nas tintas a óleo era uma combinação de carbonato de chumbo e hidróxido de chumbo, conhecida como branco de chumbo.
Era amplamente utilizado por artistas renomados e em diversas obras de arte. No entanto, posteriormente, foi descoberto que o chumbo é altamente tóxico, o que levou à sua proibição em muitos produtos, incluindo tintas artísticas.
Principais metais em tintas e seus perigos
Chumbo (Pb)
Como já mencionado, era amplamente utilizado em tintas antes de ser reconhecido como altamente tóxico. Pode causar danos cerebrais e renais, sendo particularmente perigoso para crianças.
Cádmio (Cd)
Utilizado para obter cores brilhantes, como amarelo e vermelho. É cancerígeno e pode causar danos nos pulmões e rins.
Mercúrio (Hg)
Embora menos comum em tintas, o mercúrio pode ser encontrado em algumas fórmulas antigas. É altamente tóxico, especialmente para o sistema nervoso.
Arsênico (As)
Também menos prevalente em tintas, o arsênico também era usado em tintas antigas. É altamente tóxico e pode causar sérios problemas de saúde.
Cromo (Cr)
É usado para obter cores verdes em tintas. Formas hexavalentes de cromo são carcinogênicas e tóxicas para o sistema respiratório.
Cobalto (Co)
Apesar de ser essencial para a saúde em pequenas quantidades, em excesso, o cobalto pode causar alergias e irritações graves, entre outras consequências.
A conscientização sobre os seus efeitos adversos à saúde levou a um declínio no uso desses pigmentos ao longo do tempo, com a busca por alternativas mais seguras.
Sobretudo, apoiada pela regulamentação, as normas agora exigem a eliminação ou minimização dessas substâncias, especialmente em produtos destinados ao contato direto com as pessoas ou ao meio ambiente.
Regulamentação e conscientização
A Lei 11.762, de 1º de agosto de 2008, estabelece limites máximos permitidos de chumbo em tintas, especialmente em tintas imobiliárias e aquelas destinadas ao uso infantil e escolar, além de vernizes e materiais similares de revestimento de superfícies.
Desse modo, são proibidos a fabricação, comercialização, distribuição e importação desses produtos se a concentração de chumbo for igual ou superior a 0,06% (seis centésimos por cento) do peso do produto, expresso como chumbo metálico e determinado em base seca ou conteúdo total não volátil.
Vale ressaltar que essa legislação tem o objetivo de garantir a segurança e a saúde dos consumidores, especialmente das crianças, que são mais suscetíveis aos efeitos nocivos do chumbo. Portanto, não adquira quaisquer tipos de produtos ou tintas que não estejam enquadrados nessas condições.
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