Entenda a diferença entre sublimação e transfer

Entenda a diferença entre sublimação e transfer

jul 29, 2020 | Impressão Digital

Há diferentes tipos de impressão para atender as mais variadas demandas de aplicação. Conhecer mais e entender a diferença entre sublimação e transfer pode ser parte decisiva da escolha da técnica ideal.

Portanto, vamos explicar separadamente os processos em detalhes abaixo.

O que é e como funciona a sublimação?

A sublimação foi desenvolvida por Noël de Plasse, em 1957. Ele notou que, ao serem expostos a uma temperatura de 190°C durante o processo de estamparia, alguns pigmentos específicos passavam do estado líquido para o gasoso.

Em outras palavras, esse processo utiliza uma prensa de calor, que faz com que a tinta mude do estado sólido para gasoso, penetrando a superfície do substrato. A técnica proporciona um resultado com durabilidade e resistência.

Utilizado especialmente na estamparia, ligada ao setor têxtil, ela também pode ser aplicada na comunicação visual de empresas, como wind banner ou fly banner, além de fotoprodutos e brindes.

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Um ponto importante, voltado ao setor têxtil, é que a sublimação precisa ser realizada em um tecido 100% poliéster. Outros tipos de tecido, como algodão, não são tão compatíveis com a técnica.

Isso significa que para cada aplicação específica há um cuidado especial com a tinta, que deve ser sublimática, escolhida para o processo de sublimação, como garantir a repetibilidade de lotes e a sua durabilidade.

Leia também: O que é sublimação?

Como é o processo por transfer?

Quando o assunto é a diferença entre sublimação e transfer, é preciso entender melhor também como funciona o transfer e suas aplicações. Essa técnica é bem diferente da sublimação, embora possam ser confundidas com frequência.

O transfer pode ser utilizado para uma infinidade de aplicações e há diversos tipos desse processo de impressão. Nesse caso, o processo consiste em estampar de fato a aplicação, com uma prensa local ou transfer giro.

Essa é uma das maiores diferenças entre sublimação e transfer. Outro ponto é que o transfer consiste em justamente transferir a tinta do papel para o objeto, portanto a técnica utilizada é outra.

De um modo geral, para boa parte das superfícies (de acrílico ou produtos maleáveis (PP), por exemplo) é necessário um transfer rígido e uma impressora à laser com tecnologia LED. Já o transfer tradicional utiliza uma prensa térmica e cola a tinta do papel no objeto desejado, o que pode dar um aspecto de “adesivo colado” no material. 

Outros tipos de transfer

Sublimação e transfer também se diferem nesse ponto: há outros tipos de transfer que podem ser utilizados, como:

  • Transfer serigráfico: esse tipo está relacionado a estampas prontas. Ele pode oferecer muita durabilidade e qualidade, mas possui um custo maior. Em seu processo de fabricação, ele engloba as etapas comuns da serigrafia tradicional, mas com uma quantidade de cores bem maior. Suas aplicações vão desde malhas e jeans a tecidos ecológicos e algodão.
  • Transfer litográfico: Nesse caso, o transfer é realizado em uma máquina off set. Ele é ideal para aplicações em algodão ou malha PV e o resultado costuma oferecer qualidade e alta definição de imagem.

Para estampar em tecidos, é necessário utilizar a tinta pigmentada, que não borra ou desbota com facilidade. E o transfer permite o uso em algodão, por exemplo.

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Se você está em dúvida entre sublimação e transfer a resposta ideal é: depende. É importante analisar a superfície em que você deseja fazer a impressão, bem como a finalidade dessa peça.

Algumas aplicações possuem um desempenho maior ou são indicadas para sublimação e vice-versa. O importante é pesquisar bastante antes de fazer uma escolha e adquirir um equipamento novo.

Continue acompanhando nosso blog e confira mais assuntos como esse!

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